Amo-te só.
Só, despida, estendida, molhada, imersa em espuma e sais... não me sais do pensamento.
Amo-te sóbria, sombrio estado entre a solidez e a solidão.
Amo-te só... mente, finge, ilude-me se necessário... só não me digas que não me amas. Quero-te só... para mim.
Amo-te só... por dizer que te amo foge-me o chão, tremem-me os joelhos, estremecem as fundações que sustentam a construção da minha essência, dos meus princípios e por fim, no meio de uma vertigem, tombo.
Quedo-me só, caída, lembrando passagens secretas de literatura e procurando forma de descrever, demonstrar, quantificar o amor.
Amo-te só... tanto.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
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