segunda-feira, 16 de junho de 2008



Sinto falta do vento que soprava
Ou simplesmente das tuas costas brancas.
E aquele relógio não girava
Estava parado sempre da manhã a noite
Como eu, ele te olhava
Eu não choro nunca por você
Não vou fazer nada parecido não...
Sim, admito, penso um pouco em você
Mas me esquivo
Você não me toca (afeta) mais

Só que eu pensava como é inútil divagar
E crer em estar bem quando é inverno e vc
Tira as suas mãos quentes
Não me abraça e me repete que sou grande
Me recorda que revivo em muitas coisas
Casas, livros, carros, viagens, folhas de jornal
Que mesmo que não valham nada pelo menos a vc
te permito sonhar
E se vc tem vontade, de te deixar caminhar
Desculpa, sabe, não quero mais te incomodar
Mas vc quer me dizer como isso pode terminar?
Nao sei me explicar
Eu não sei me explicar

A noite a dentro e a lua cheia
e ofereciam o dono,... só a atmosfera
mas te amava e ainda te amo
cada detalhe é o ar que me faz falta
e se estou assim...Será a primavera
mas a desculpa não se sustenta mais



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